A obra percorre os últimos dez anos de trabalho de um dos mais consistentes gravadores de sua geração. Mubarac participou de centenas de exposições, obteve diversos prêmios, integrando o acervo dos museus nacionais e internacionais. A obra de Mubarac foi influenciada após grave acidente automobilístico sofrido pelo artista em 1988. O desastre impôs ao artista um período de convalescença, reflexão e pausa introspectiva, que o fez pensar na fragilidade da condição humana, a todo tempo cercada pela iminência da morte. Daí resolveu utilizar as chapas radiográficas de seu esqueleto - mãos, pés, quadris, crânio, tórax, braços e antebraços - como referências para desenhos e gravuras. Para a produção de suas obras, utiliza técnicas como fotogravura, fotografia, aquarela, água-forte, água-tinta, buril e ponta-seca.