Paródia de uma adaptação francesa de Otelo de Shakespeare, a peça se desenrola no Rio de Janeiro. A história, inspirada numa série de escândalos envolvendo a polícia, gira em torno de um oficial arrogante que se passa por um capitão do mato e que mantém sua mulher e filha trancafiadas a sete chaves. As duas conseguem burlar a prisão em que são mantidas e trocam confidências com os amantes. Como uma boa comédia em um ato, em ritmo acelerado, quando o marido descobre a tramoia das mulheres, resolve matar as traidoras, mas as mortes não acontecem. Tamanha confusão revela o absurdo que envolve uma pessoa autoritária. É um exemplo de comédia de costumes, um gênero popular que retratava os hábitos locais e seus tipos.