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Uma igreja chamada tov
A formação de uma cultura de bondade que resiste a abusos de poder e promove cura
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Em 23 de março de 2018, meu marido e eu (Laura) estávamos pagando a conta em um restaurante perto de casa quando recebemos uma mensagem de texto de meus pais com o link de uma notícia do jornal Chicago Tribune. Quando li a manchete para Mark (“Depois de anos de investigações, pastor da Willow Creek nega alegações de conduta indevida”), nós dois reviramos os olhos em total descrença. Quem acusaria Bill Hybels, fundador e pastor titular da Willow Creek Community Church, de conduta sexual indevida? No artigo, o Tribune relatava acusações de várias mulheres de “comentários insinuantes, abraços demorados, um beijo indesejado e convites para quartos de hotel”, bem como “um longo envolvimento consensual com uma mulher casada que, posteriormente, voltou atrás em sua alegação”.
“Não é verdade. De jeito nenhum”, eu disse a Mark. Frequentávamos a Willow Creek havia quase duas décadas e sempre admiramos a liderança de Bill Hybels. Jamais suspeitamos de alguma coisa inapropriada em seu comportamento, embora seja verdade que, em uma igreja do tamanho da Willow Creek, os membros raramente saibam o que acontece nos bastidores. Durante esse período de vinte anos, falei apenas uma vez com Bill Hybels, depois de ficar em uma fila para cumprimentá-lo no fim do culto vespertino. Ele disse: “Minha filha conhece sua família. Ela fala muito bem de vocês”.
No caminho de volta para casa, continuei a ler a reportagem em voz alta enquanto Mark dirigia. Quando o artigo mencionou Vonda Dyer, ex-diretora do ministério de cântico da Willow Creek, Mark e eu trocamos olhares incrédulos e, apreensiva, comecei a sentir um frio na barriga. Vonda disse ao jornal que “Hybels a chamou para ir à suíte dele no hotel durante uma viagem à Suécia em 1998 e, inesperadamente, a beijou e insinuou que poderiam liderar a Willow Creek juntos”.
“Gente”, Mark disse. E, depois de um momento de silêncio, acrescentou: “Conheço Vonda há quase vinte anos. É pra valer. Ela está dizendo a verdade”.
Continuei a ler. A reportagem mencionava em seguida Nancy Beach, que “relatou mais de uma conversa ou interação que ela considerou inapropriada durante momentos em que esteve sozinha com Hybels ao longo dos anos”.
Nancy Beach. Outra mulher de caráter e integridade. Meu pai conhece Nancy há anos. Ao prosseguir com a leitura, todos os nomes eram conhecidos: John e Nancy Ortberg, Leanne Mellado, Betty Schmidt, pessoas que considerávamos sinceras e honestas. Quase todas eram amigas de nossa família e tinham vínculos de longa data com a Willow Creek. Por que mentiriam? Não podiam estar de conluio para acabar com a reputação de Bill Hybels, como ele disse no artigo do Tribune. Não tinham motivo para isso. Se as mulheres estavam dizendo a verdade, Bill Hybels não estava. Enquanto tentávamos processar a notícia, esses pensamentos conflitantes se mostraram irreconciliáveis.
Páginas | 272 |
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Data de publicação | 16/09/2022 |
Formato | 20.5 x 13.7 x 1.3 |
Largura | 13.7 |
Comprimento | 20.5 |
Acabamento | Brochura |
Lombada | 1.3 |
Altura | 1.3 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Subtitulo | A formação de uma cultura de bondade que resiste a abusos de poder e promove cura |
Classificações BISAC | REL108000; REL070000 |
Classificações THEMA | QRMB |
Idioma | por |
Peso | 0.288 |